A A-CAP, que assumiu as ações da 777 Partners, está enfrentando dificuldades financeiras por conta da antiga acionista da SAF do Vasco. De acordo com o portal ‘Josimar Football’, a ideia da seguradora é vender as ações que possui em clubes para evitar o colapso total das finanças.
O entendimento atual da diretoria da empresa norte-americana é de que se desfez do Melbourne Victory — um dos clubes que pertenciam à 777 — de graça. Ou seja, para eles, a ‘passagem de bastão’ não teve lucro financeiro, mas foi feita de maneira amistosa, sem “dramas”.
Acompanhe o BTB Sports no Twitter, Instagram, Youtube e Threads
Ainda de acordo com a reportagem, uma sequência de decisões judiciais — incluindo a do cruzmaltino — será decisiva para o futuro da empresa. Atualmente, a A-CAP está sob investigação na justiça americana, ao mesmo tempo em que se encontra atolada em ações judiciais de reguladores.
Recentemente, a seguradora conseguiu duas vitória nos tribunais, contra reguladores de Utah e Carolina do Sul, mas a situação é delicada ainda assim. Tais reguladores haviam emitido Ordens de Emergência proibindo que a empresa registrasse novos negócios desde o início deste ano.
Apesar disso, a decisão de Carolina do Sul ainda pode passar por recurso e a de Utah valerá até o próximo dia 12 de maio, quando um novo julgamento acontecerá. Sendo assim, mesmo que tenha novamente a possibilidade, ainda que temporariamente, a A-CAP segue sem registrar novos negócios, segundo ‘Josimar‘.
Intimações à A-CAP e 777:
A situação se torna ainda mais preocupante ao falarmos de intimações, já que 50 funcionários e ex-funcionários da 777 Partners e A-CAP receberam. As investigações — sob comando do Distrito Sul de Nova Iorque — dão conta de um possível violação nas leis de lavagem de dinheiro. O CEO Kenny King vem sendo acusado de ser o cérebro por trás da 777 e da A-CAP, mas mantém um perfil discreto e pouco aparece nas mídias.
Leia mais: Patrick de Lucca, do Vasco, recusou propostas da Série B