“Cada colaborador ou atleta deve ter autonomia sobre sua própria aparência”, diz CBF após polêmica com cabelo rosa de Yan Couto

Uma cartilha de códigos éticos foi revelada pelo portal UOL

Após à polêmica gerada pelas declarações do lateral da Seleção, Yan Couto, em entrevista ao UOL, sobre a solicitação da CBF para não usar cabelo rosa durante seus jogos pelo Brasil, a entidade emitiu uma nota oficial nesta sexta-feira (14).

O compromisso da CBF é com o bom futebol e as melhores práticas de gestão. Cada colaborador ou atleta deve ter autonomia sobre sua própria aparência, credo, orientação sexual e expressão de gênero.

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Ainda hoje, uma cartilha de códigos éticos foi revelada. Divulgada pelo UOL, o documento traz orientações para que os jogadores transmitam uma imagem mais séria, além de recomendações para evitar o uso de brincos chamativos e colares extravagantes. Confira a lista:

  • Tomar o cuidado de passar uma imagem de seriedade.
  • Evitar utilizar brincos chamativos.
  • Não utilizar colares extravagantes.
  • Utilizar as redes sociais de forma sóbria e com discrição, sem brincadeirinhas.
  • Utilização do celular na mesa de jantar apenas após terminar a refeição.
  • Evitar chegar ao estádio com fones ou ouvindo música alta.
  • Evitar que os atletas apareçam em vídeos oficiais ouvindo música e brincando no vestiário.
  • Se atentar e respeitar os horários.
  • Não atrasar a saída do ônibus.
  • Não comer nada fora do plano nutricional no quarto.

Ainda na nota, a entidade também afirma que “desde o início da atual gestão, a CBF tem como uma das prioridades a luta contra o racismo e qualquer tipo de preconceito no futebol.”

Confira a nota

“A CBF reafirma seu compromisso com a liberdade, a pluralidade, o direito à autoexpressão e livre construção da personalidade de cada indivíduo que trabalhe na entidade ou defenda a Seleção Brasileira. Para a entidade, o desempenho do colaborador fala por si só.

O compromisso da CBF é com o bom futebol e as melhores práticas de gestão. Cada colaborador ou atleta deve ter autonomia sobre sua própria aparência, credo, orientação sexual e expressão de gênero.

Desde o início da atual gestão, a CBF tem como uma das prioridades a luta contra o racismo e qualquer tipo de preconceito no futebol. A entidade é parceira do Observatório da Discriminação Racial no Futebol e do coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+, e está sempre aberta a novas iniciativas para que o futebol brasileiro se torne um espaço mais inclusivo e livre de preconceitos.”

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