Em um protesto marcante, torcedores do Standard Liège impediram a realização de uma partida contra o Westerlo, agendada para esta sexta-feira pelo campeonato nacional belga. A ação, que ocorreu no estádio Sclessin, foi uma manifestação contra a administração da empresa americana 777, responsável pela gestão do clube nos últimos dois anos.
Escalada do conflito
A insatisfação com a 777, que também administra o Vasco no Brasil, atingiu um ponto crítico quando torcedores impediram a saída do ônibus dos jogadores do centro de treinamento para o estádio. Os torcedores criticam a gestão por não investir adequadamente no clube e por conduzir práticas financeiras que consideram prejudiciais ao futuro da equipe.
Comunicado do clube
Em resposta ao bloqueio, o Standard Liège divulgou um comunicado em seu site oficial expressando profundo arrependimento pela situação e pedindo desculpas ao Westerlo, bem como aos torcedores que compareceram ao estádio. Por fim, o clube destacou a falta de sucesso nas tentativas de diálogo para resolver o impasse.
Reação da torcida e visão para o futuro
Os torcedores expressaram uma preferência clara por uma administração local, argumentando que a venda do clube para a gestão estrangeira falhou em trazer os resultados esperados. Há preocupações de que a continuidade sob a 777 possa eventualmente levar ao rebaixamento do clube ou até mesmo à sua falência.
Posição atual e desafios
Atualmente, o Standard Liège está na 10ª posição no Campeonato Belga e luta por uma vaga na Liga Conferência da próxima temporada. Sendo assim, esse incidente ressalta o crescente descontentamento entre os torcedores e a administração do clube, colocando em dúvida a viabilidade da continuidade da parceria com a 777.