A CBF anunciou, nesta quarta-feira (26), em São Paulo, a implementação do fair play financeiro no ano que vem. Nomeado como Sistema de Sustentabilidade Financeira do Futebol Brasileiro, ele define regras que clubes devem seguir em prol de um esporte mais saudável financeiramente.
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Seu principal objetivo, portanto, é garantir maior equilíbrio aos clubes das Séries A e B, que deixarão de gastar de maneira desenfreada. De acordo com o ‘ge’, ele se baseará em quatro pilares e terá o monitoramento da Agência Nacional de Regulação e Sustentabilidade do Futebol, criado pela CBF.
Existirão três janelas de fiscalização na temporada: em 31 de março, 31 de julho e 30 de novembro — com clubes preenchendo formulário de autodeclaração. Além disso, todas as transações entre clubes deverão constar detalhadamente em um sistema próprio da CBF, incluindo a forma de pagamento.
Os contratos de atletas também estarão no sistema, detalhando salários CLT e direitos de imagem de cada um. Em caso de atraso, os clubes ou até mesmo os jogadores poderão acionar a Agência. Por fim, vale ressaltar que as dívidas que existiam antes da implementação do Fair Play Financeiro somente estarão sujeitas às regras após 30 de novembro de 2026. As contraídas à partir da data inicial, no entanto, já estarão sujeitas às regras.
Os clubes terão 70% da soma das receitas, valores líquidos de transferências e aportes para gastarem com o elenco. Caso excedam o percentual, inicialmente, receberão apenas advertência, mas, à partir de 2028, os resultados trarão consequências maiores. Os clubes deverão entregar os balanços até o dia 30 de abril.
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