O Flamengo enviou à CBF um documento chamado “Fair Play Financeiro”, no qual propõe mudanças amplas para tornar o futebol brasileiro mais equilibrado e sustentável. Em primeiro lugar, o clube solicita o fim dos gramados sintéticos em todas as competições profissionais, afirmando que esses campos geram desequilíbrios econômicos e aumentam o risco de lesões.
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Além disso, o texto determina que os clubes em recuperação judicial cumpram restrições esportivas até aprovarem seus planos de reestruturação. Durante esse período, eles não poderão registrar novos jogadores nem obter vantagens competitivas. Dessa forma, o Flamengo propõe aplicar a perda de pontos a quem descumprir essas regras, reforçando a transparência e a responsabilidade financeira nas competições nacionais.
A proposta amplia o conceito de custos sob controle e exige fiscalizar todos os gastos do elenco, como direitos de imagem, luvas, bônus e comissões. O clube também defende mais rigidez na governança e veta que clubes transfiram despesas do futebol profissional para outras áreas, como a base ou o feminino.
O Flamengo sugere criar testes de aptidão para dirigentes e donos de clubes, garantindo que apenas gestores capacitados assumam cargos de liderança. O clube também propõe um sistema de classificação de gestão que avalie práticas administrativas e aplique punições automáticas em casos de irregularidades apontadas por auditorias independentes.
Por fim, o Flamengo se oferece como plataforma de apoio para implementar o Sistema de Sustentabilidade do Futebol, desenvolvido pela CBF. Segundo o clube, o objetivo é contribuir para construir um futebol brasileiro mais justo, transparente e financeiramente responsável, unindo eficiência administrativa e desempenho esportivo.

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