O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) divulgou nesta terça-feira (6) que rejeitou os recursos de León e Alajuelense, que exigiam uma vaga na Copa do Mundo de Clubes de 2025. O clube mexicano tentava que a Fifa voltasse atrás na decisão que o excluía do torneio por ter o mesmo nome de outra equipe do México, o Pachuca, enquanto o time costarriquenho afirmava merecer a vaga pelo ranking da Concacaf.
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O veredito do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) abre caminho para que a Fifa continue com seu plano de definir o último dos 32 participantes da Copa do Mundo de Clubes, que será realizada entre junho e julho deste ano. A Fifa tem a intenção de organizar uma partida entre o América do México, o clube melhor classificado da Conmebol no ranking de clubes, e o Los Angeles FC, vice-campeão da Concachampions vencida pelo León em 2023. O TAS determinou que é a Fifa quem deve decidir o novo dono da vaga.
No veredito, o TAS esclarece que o León e o Pachuca não cumpriram os regulamentos da Fifa e que as provas apresentadas por eles são insuficientes para comprovar o contrário. A decisão estabelece que a equipe de James Rodríguez ficará de fora do torneio, enquanto o Pachuca seguirá entre os participantes. Quanto ao pedido do Alajuelense, o Tribunal afirmou apenas que o recurso foi rejeitado e que os motivos serão explicados em uma sentença posterior.
O TAS analisou dois casos distintos. O primeiro foi iniciado pelo Alajuelense, que reivindicava o direito à vaga no torneio com base no ranking da Concacaf, antes da exclusão do León. Após a decisão da Fifa, o León recorreu ao Tribunal, argumentando que o clube possui estrutura independente, apesar de ter o mesmo dono do Pachuca, o que, segundo a defesa, justificaria a manutenção da vaga na competição.
Após a decisão do TAS, o León se manifestou em nota, considerando a sentença muito severa e alegando que houve pressão para que o time perdesse a vaga na competição. O clube destacou que sua participação na Copa do Mundo de Clubes não era uma questão financeira, mas de mérito esportivo.
“A sentença foi muito dura, os rivais foram muito influentes; a pressão foi muito intensa, e os interesses foram muito altos. Como instituição, assumimos o custo e as consequências de um processo assim, mas quem mais sofreu neste caminho foi nossa gente: torcedores e jogadores mereciam mais respeito por parte de um órgão dedicado a promover o esporte. Mas desde o início nenhum princípio esportivo existiu neste caso.”
A Alajuelense também divulgou um comunicado, elogiando sua “atitude valente” ao denunciar clubes com donos em comum, afirmando que essa prática é prejudicial ao futebol. O clube reiterou que, embora a decisão do TAS não altere as razões que o motivaram, ela reforça sua imagem de levar até o fim qualquer processo.
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