Leandro Damião, centroavante que atuou por diversos clubes do futebol brasileiro e pela Seleção Brasileira, anunciou sua aposentadoria nesta sexta-feira (11). Aos 35 anos e sem clube desde sua saída do Coritiba, em julho de 2024, o ex-jogador comunicou nas redes sociais a decisão de pendurar as chuteiras.
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Segundo o ge, Damião chegou a receber uma oferta de uma equipe alemã nesta semana, mas recusou por já ter decidido encerrar a carreira. Com início na várzea de Santa Catarina, Leandro Damião estreou como profissional no Atlético Ibirama. Viveu seu auge no Internacional, onde chegou em 2009, inicialmente no time B. Um ano depois, conquistou a Copa Libertadores, marcando gol na final contra o Chivas, no Beira-Rio.
Em 2011, foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira. No ano seguinte, integrou o elenco que disputou as Olimpíadas de 2012, conquistando a medalha de prata. Também foi chamado para a Copa das Confederações de 2013, no Brasil, mas acabou cortado por lesão.
Se transferiu para o Santos em 2014 e também teve passagens por clubes como Cruzeiro, Betis e Flamengo. Seus últimos times foram o Kawasaki Frontale, do Japão, onde chegou em 2019 e atuou por cinco temporadas, e o Coritiba, em 2024, pelo qual jogou apenas um semestre.
Há pouco tempo, Leandro Damião revelou o desejo de retornar ao Internacional para encerrar sua carreira. No entanto, as conversas não avançaram, e o jogador acabou voltando à várzea, após quase 20 anos, para atuar em um time de São Bernardo do Campo.
Veja a nota de Leandro Damião na íntegra:
“Chegou o momento de pendurar as chuteiras e fechar um capítulo que foi decisivo na minha história. Hoje, me despeço do futebol. Um sonho de menino que virou realidade. Com o apoio incansável do meu pai, da minha família, e com muita dedicação, consegui alcançar aquilo que parecia tão distante: ser jogador de futebol. Ficam os amigos, o carinho das torcidas, o respeito pelos clubes que defendi e, acima de tudo, a gratidão. Da viagem de carro a Santa Catarina, onde tudo começou, aos momentos inesquecíveis pelo Internacional; do sonho de vestir a Amarelinha aos momentos históricos no Japão. Eu fui um vencedor.“
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