Hugo Borges, que atualmente defende as cores do Maricá, concedeu uma entrevista exclusiva à BTB Sports. O atleta falou sobre a expectativa para a disputa da Série D e a sensação de enfrentar, novamente, o Vasco em São Januário, entre outros assuntos.
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Veja abaixo a entrevista completa do jogador:
O que simbolizou para o Hugo Borges de hoje reencontrar o Vasco em São Januário?

“Reencontrar o Vasco é sempre gratificante. Sempre motivo de muita felicidade, ainda mais sendo em São Januário. Eu já tinha passado por essa experiência no anonpassado, por outro clube. Esse ano eu joguei um pouco menos minutos, mas fica sempre a gratidão ao clube ali. É um mix de sentimentos, foi mais da metade da minha vida que passei ali dentro. Fiquei 14 anos dentro do clube. É sempre uma honra e motivo de muita alegria reencontrar o Vasco.”
De acordo com as expectativas do Maricá no Carioca, como avalia o desempenho da equipe?

“Dentro da expectativa inicial do clube, acho que a avaliação é boa, por ser o primeiro ano do clube na primeira divisão do Carioca. Sabemos que é uma competição muito difícil, então a meta traçada era a permanência na Série A, que seria bom para todos. Acredito que a avaliação é positiva dentro da expectativa inicial, mas a expectativa foi subindo um pouco por conta da gente ter começado bem o campeonato, brigando na parte de cima… Mas acabou que não conseguimos nos manter e, logicamente, se cria uma expectativa muito grande. Dentro de tudo isso, acho que a avaliação foi positiva: primeiro ano, a permanência, fizemos bons jogos, apesar dos resultados, contra os times grandes. Acredito que fique um lado muito positivo para o clube.”
Como você projeta a disputa da Série D para o Maricá FC?

“Projeto um bom campeonato para a gente na Série D. Sabemos que é um campeonato diferente, a primeira vez que o clube vai jogar um Brasileirão, né? Uma competição dessa forma e desse nível também… É um grupo muito forte que a gente caiu, mas sabíamos que seria um grupo muito difícil. Então, a gente tem trabalhado muito forte nessa intertemporada, depois que o Carioca acabou. Voltamos com muita fome, muita sede de nos prepararmos para esse momento, quando chegasse. Acredito que vamos fazer um bom campeonato, temos um bom elenco. Que a gente possa desfrutar do campeonato e, o principal, que é conseguir o acesso.”
E quais as principais lições que ficam para a disputa da Série D?

“Não tem uma lição pontual. Acredito que fizemos um bom Carioca, dentro das expectativas do clube, mas infelizmente ali, da metade pro final, as coisas começaram a não dar certo. Sabemos que o Carioca era um campeonato difícil, mas sabemos que éramos capazes de conquistar algo a mais. Então, a lição que fica é se manter bem, tentar manter uma regularidade maior, começar o campeonato pontuando, assim como fizemos no estadual. É importante depois continuar pontuando, manter a regularidade de fazer bons jogos, para que a gente possa buscar, primeiro, a classificação. Depois, no mata-mata, temos que jogar jogo a jogo em busca do acesso. Tivemos uma competição de mata-mata também, no ano passado, que foi a Copa Rio, onde conquistamos a classificação para a Série D. Sabemos suportar e se comportar bem, então acredito que vá ser um bom campeonato. Se conseguirmos pontuar no início do campeonato, que a gente consiga manter o mesmo foco, sem trazer nada de fora para dentro do campo e confiando em nós mesmos.”
E como foi assumir uma posição de liderança técnica dentro do elenco, podendo ajudar ativamente em campo?

“Assumir o papel de liderança é sempre muito importante para mim, tanto técnica quanto liderança dentro do grupo. Apesar da pouca idade (Hugo tem 27 anos), eu acredito que possa assumir essa liderança, tanto de experiência de vida no futebol quanto de experiência em clubes. O Reinaldo (de Oliveira, treinador do Maricá) me cobra muito sobre isso, conversa muito comigo em relação a essa liderança. Para eu passar a confiança para todos dentro de campo. É importante para o grupo e também para mim, que fico feliz em saber que sou um lado positivo dentro do clube e do grupo. Tento sempre estar no clube sorrindo, feliz, pois me sinto bem ali. Foi importante para mim estar nesse Carioca como uma das referências e espero continuar assim, não só no Carioca como dentro das outras competições.”
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