Wesley, lateral-direito do Flamengo, foi convocado por Dorival Júnior e concedeu sua primeira entrevista coletiva pela Seleção Brasileira nesta terça-feira (18). Aos 21 anos, o jogador é uma das novidades do Brasil para os jogos contra Colômbia e Argentina pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.
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Agora na Seleção, Wesley tem a oportunidade de conviver com alguns de seus ídolos, como Vinícius Jr. e Rodrygo, do Real Madrid. O lateral comentou sobre a animação de estar ao lado da dupla.
“Todo mundo sonha em jogar esses dois jogos. Quem veste essa camisa está acostumado com pressão. A gente vai seguir o plano do Dorival. Com esse time entrosado, com os talentos que tem… Vinicius Jr, Rodrygo. Eu fico olhando para eles e penso: só via esses caras pela TV e agora estou sentado, falando com eles. Muito feliz com isso. Estou mais nervoso para treinar do que para a entrevista (risos).”
Com bom humor, o atleta abordou com leveza até os momentos complicados de sua carreira. O lateral-direito relembrou a superação após o Flamengo ter rejeitado uma proposta de um clube italiano.
“Minha vontade de aprender foi maior que minha tristeza. A reviravolta foi disso, a reviravolta da Atalanta, que eu não fui para lá. Comecei a evoluir, evoluir, evoluir até chegar no nível dos torcedores me pedirem na Seleção. A primeira vez que vi um comentário assim: “ele tem que ir para a seleção” eu pensei: esse cara está maluco (risos). Pra mim não era normal, eu estava começando a evoluir.”
Ele também revelou como contornou as críticas, transformando-as em combustível para se consolidar como um dos maiores destaques do país em sua posição.
“Falta paciência, sim (com a base). Vou falar sobre mim: vai muito do jogador entender o momento que ele está. Eu vinha de um momento em 2023 que comecei a ser titular, estava bem, mas via que podia melhorar. Em 2023 eu cheguei, botei meu pé lá, fui indo, oscilando, e 2024 foi um ano de muito aprendizado para mim. Impaciência da torcida me fez criar um negócio na cabeça e perguntar: o que preciso fazer? Todos os jogadores que passam por isso têm que tomar uma atitude. Como falei: se a torcida estava me cobrando, é que sabia o que eu podia fazer e até onde eu podia chegar.”
Outro fator que contribuiu para a evolução de Wesley foi a parceria com o técnico Filipe Luís. Segundo o jovem, o agora amigo tem sido uma grande ajuda, oferecendo treinamentos adicionais para o seu aprimoramento na posição.
“Filipe é meu treinador, mas virou um amigo. Sempre via como referência, apesar de ser lateral oposto. Pensava: caramba, ele é muito bom, tenho que tentar fazer alguma coisa parecida com ele. Tudo que ele fala para mim, eu peço para treinar com ele no final.”
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