O Cruzeiro se pronunciou em suas redes sociais nesta segunda-feira (24) sobre as ameaças feitas a seus jogadores. Na madrugada, bonecos decapitados representando Marlon, Matheus Pereira e William foram pendurados em um viaduto.
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Os bonecos vestiam camisas com os nomes do trio de atletas da Raposa e estavam esquartejados, além de apresentarem manchas que simulavam sangue. Diante disso, o clube mineiro se manifestou e afirmou ter acionado as forças de segurança para investigar o caso.
“O Cruzeiro repudia veementemente e lamenta episódios de ataque às vidas de alguns de seus atletas, ocorridos na última noite. O clube acionou as forças de segurança para que todas as providências sejam tomadas a respeito desse assunto.”
No comunicado, o Cruzeiro também repudiou as ameaças direcionadas a um torcedor em relação ao goleiro Matheus Mendes, do América-MG. No último sábado (22), Mendes defendeu uma cobrança de pênalti que resultou na eliminação da Raposa da semifinal do Campeonato Mineiro.
“Episódios como esses só escancaram o quanto precisamos evoluir enquanto sociedade. O clube entende e acata as cobranças e críticas, mas que elas possam permanecer no âmbito esportivo e jamais sejam ataques, ameaças ou ofensas independentemente da equipe ou clube.”
Os jogadores ameaçados têm enfrentado cobranças de uma parte da torcida cruzeirense neste início de temporada. Tanto Marlon quanto William foram vaiados no empate por 1 a 1 contra o Betim, e o camisa 10 também recebeu vaias no clássico contra o Atlético-MG. Os laterais perderam seus pênaltis na eliminação para o Coelho, enquanto Matheus Pereira tem enfrentado dificuldades relacionadas ao mercado de transferências.
Após o clássico contra o Atlético, Matheus revelou que seu desejo de ir à Europa surgiu no final do ano passado. Na semana passada, ele recebeu uma proposta do Zenit, e o Cruzeiro entrou em acordo com o clube russo. O meia fez exames médicos, mas não formalizou o contrato e acabou ficando de fora do jogo decisivo no sábado.
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