Após o Fla-Flu do último sábado (8), pelo Campeonato Carioca, o gramado do Maracanã foi alvo de duras críticas. Além do zagueiro Léo Pereira e do lateral Guga, os treinadores de ambas as equipes reclamaram das condições do campo.
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O estádio ficou fechado por um mês para tratamento da grama. Segundo o “ge”, a empresa responsável pelo gramado do Maracanã, a Greenleaf, reforçou que o campo é híbrido, composto por 10% de grama sintética, costurada a cada dois centímetros da grama natural.
A cada ano, o gramado sobe entre 1 cm a 1,5 cm através da aplicação da areia para o nivelamento. Após esse processo, é feita a raspagem para expor novamente as fibras, garantindo sua eficiência ao manter a estabilidade e a resistência do solo. Por isso, o gramado acaba transmitindo uma sensação de maior rigidez.
Além disso, a empresa explica que o gramado híbrido é naturalmente mais duro do que o convencional. Para minimizar essa sensação para os jogadores, é realizado um processo chamado descompactação com maior frequência. Normalmente, em campos híbridos, esse procedimento ocorre uma vez por mês. No entanto, neste início de ano, a Greenleaf afirma que a técnica foi aplicada de duas a três vezes por mês.
A última descompactação foi realizada na quinta-feira, antes do clássico. No entanto, a Greenleaf planejou novas intervenções até o fim de semana e garantiu que o gramado estará mais macio, especialmente para o clássico entre Flamengo e Vasco, no sábado (15).
Um fator que dificulta o processo de descompactação são os cortes no gramado, que chegam a ser feitos até quatro vezes por semana. Isso ocorre porque o peso da máquina utilizada para o corte acaba fechando os buracos criados pela descompactação.
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