O corpo do jornalista Léo Batista, que morreu aos 92 anos neste domingo (19), foi velado em General Severiano, na sede do Botafogo, nesta segunda-feira (20). A cerimônia começou com uma despedida reservada aos familiares e, logo após, o Ginásio Oscar Zelaya foi aberto ao público das 14h às 16h30.
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Com o nome marcado na história do jornalismo brasileiro, Léo Batista teve seu velório acompanhado por diversos jornalistas. Companheiros de trabalho, torcedores alvinegros e de outros times foram se despedir do ícone. Suas filhas, Cláudia e Mônica, frutos do casamento com sua falecida esposa, Leyla Chavantes Belinaso, também estavam presentes.
No final da cerimônia, o caixão de Léo foi coberto com a bandeira de seu clube do coração, o Botafogo, enquanto dois instrumentistas tocavam o hino no ginásio, seguido por uma salva de palmas. Suas filhas agradeceram às cerca de cem pessoas que compareceram ao velório para homenageá-lo.
Um de seus colegas de trabalho mais próximos, Alex Escobar, apresentador do “Globo Esporte” e também do quadro “Gols do Fantástico”, onde Léo Batista fez história, falou sobre sua relação com o jornalista e destacou sua importância para o jornalismo brasileiro.
“São 70 anos de profissão, em um mundo que muda muito rápido a todo momento. O Seu Leo se manteve atual, relevante, competente, com 92 anos de idade e 70 anos de profissão. Ninguém fez favor a ele. Era divertido, simpático, muito bom, um profissional que eu não sei se a gente vai ter outro, que se mantém 70 anos vivo, forte, relevante, atual, competente. Tudo o que eu tinha pra dizer em vida… ‘te amo’, ‘você é meu amigo’, ‘você é o maior’, ‘você é bom pra caramba’… tudo isso eu disse pra ele várias vezes em vida. Então, flores em vida. Eu levo uma saudade de uma amizade muito bonita que a gente teve.”
Léo Batista faleceu no Hospital Rios D’Or, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, devido a um tumor no pâncreas.
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