O Everton, tradicional clube da Premier League, foi adquirido pelo Grupo Friedkin, conglomerado norte-americano que também controla a Roma, da Itália.
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A transação foi fechada por um valor que pode chegar a 500 milhões de libras (aproximadamente R$ 3,9 bilhões) e inclui 98,8% das ações do clube. O acordo foi aprovado pela Premier League, pela Federação Inglesa (FA) e pelos reguladores locais, marcando o início de uma nova era para o clube de Liverpool.
O Grupo Friedkin, liderado por Dan Friedkin, adquiriu inicialmente 94,1% das ações de Farhad Moshiri, ex-proprietário do Everton, por meio da Roundhouse Capital Holdings Limited. A transação incluiu também 4,7% de outros acionistas, consolidando o controle quase total do clube. Marc Watts, novo presidente executivo do Everton, ressaltou os planos ambiciosos da nova gestão:
“Estamos comprometidos em liderar o Everton para uma nova era emocionante dentro e fora do campo. Fornecer estabilidade financeira imediata ao clube tem sido uma prioridade fundamental, e estamos muito satisfeitos por termos conseguido isso. Embora restaurar o Everton ao seu devido lugar na tabela da Premier League leve tempo, hoje é o primeiro passo nessa jornada”, declarou Watts.
Apesar de o valor final não ter sido oficialmente divulgado, o jornal inglês The Guardian aponta que a compra total pode alcançar 500 milhões de libras, incluindo um empréstimo inicial de 200 milhões de libras (R$ 1,5 bilhão) para quitar dívidas e financiar o novo estádio do Everton.
O Friedkin também se comprometeu a pagar 225 milhões de libras (R$ 1,8 bilhão) emprestados anteriormente pela Right and Media Funding e 200 milhões de libras da 777 Partners, garantindo maior estabilidade financeira ao clube.
A aquisição encerrou meses de especulação. A 777 Partners, que já controlava clubes como o Vasco da Gama, chegou a fechar um pré-acordo com Moshiri no ano passado, mas a Premier League impôs restrições devido à crise financeira enfrentada pela empresa americana.
O grupo não conseguiu a aprovação necessária e, com isso, saiu da disputa. Já John Textor, proprietário do Botafogo e da SAF do Crystal Palace, também demonstrou interesse no Everton. No entanto, a Premier League exige que investidores não tenham participação em dois clubes da liga, e Textor teria que se desfazer de sua parcela no Crystal Palace, algo que não ocorreu.
Com a chegada do Grupo Friedkin, a expectativa é de uma profunda reestruturação no Everton, tanto na gestão financeira quanto no desempenho esportivo. Após anos lutando na parte inferior da tabela, os torcedores dos Toffees aguardam ansiosamente por um futuro mais promissor, respaldado pelos novos recursos e pelo planejamento da nova administração.
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