Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, confirmou que Mano Menezes seguirá como técnico do time na próxima temporada. O novo contrato, válido até dezembro do próximo ano, foi anunciado durante coletiva do presidente nesta segunda-feira (16).
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“A gente trabalhou a semana toda, acontece que a gente voltou de madrugada. O Mano tinha questões pessoais, exames de rotina. Teve que ir para São Paulo para cuidar disso. A gente começou a trabalhar quarta-feira, os profissionais do futebol, para montagem e avaliação de elenco. Os profissionais que aqui estão, há cinco anos, fazem o mesmo processo. A gente começou o processo na quarta-feira e deixou para anunciar na coletiva, porque achamos que ele merecia”, afirmou Bittencourt.
O presidente também revelou a saída de Felipe Melo, zagueiro multicampeão pelo Fluminense. O clube decidiu não renovar o vínculo com o jogador, que se encerra no final de dezembro.
“Queria falar uma palavra que não se confunde com amizade. Às vezes falta gratidão. Eu tenho muita gratidão pelo Felipe Melo e todos os torcedores também. Pelo homem que ele é, pelo profissional que ele é. Eu falei quando ele veio que precisávamos de jogadores com DNA de campeão. Naquele momento a gente acertou”, declarou.
Outro jogador que não continuará no time é Diogo Barbosa. O lateral-esquerdo aceitou a proposta do Fortaleza, e a negociação com o clube cearense está na fase final. Segundo Bittencourt, o atleta ganhará mais e terá um contrato mais longo em comparação ao proposto pelo Fluminense.
Além de Diogo e Felipe, o presidente indicou que John Kennedy está próximo de se transferir para o futebol mexicano.
“Nós temos uma proposta de empréstimo do Pachuca do México. É uma proposta interessante para o clube e para ele. O staff dele conversa com o clube. A tendência é que ele vá jogar no futebol mexicano. Entendemos que ele precisa buscar novos horizontes, que precisa buscar um novo caminho para abrir espaço para outros”, explicou o presidente.
Mário Bittencourt também respondeu sobre a possibilidade de continuar na instituição como CEO caso a SAF seja concretizada. Segundo o presidente tricolor, a intenção é conduzir o processo de venda.
“Se o investidor achar que eu mereço e tenho condições por estar aqui há 25 anos, pode ser que eu aceite, qual o mal nisso? Como aconteceu no Fortaleza, como aconteceu no Atlético-MG. Importante é a torcida saber que essa decisão não é minha. Me sinto totalmente capaz para ser CEO do Fluminense ou de qualquer outro clube. Faço uma gestão com erros e acertos, mas na minha opinião melhorei muito o clube. Meus interesses pessoais nunca estiveram na frente do Fluminense e não estarão. Se amanhã o investidor comprar e disser que eu não vou ser nada, vou voltar para a arquibancada com as minhas filhas”, disse Mário.
Além da disputa no Campeonato Brasileiro, Carioca e Copa do Brasil, o Fluminense conquistou vagas para o Super Mundial de Clubes e a Copa Sul-Americana.
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