Fluminense deve Itaboraí Profute pela compra de Lelê

Clube sofre risco de transferban e tentará propor novo acordo

O Fluminense informou ao Itaboraí Profute que não tem condições de arcar com o atual acordo pela compra do atacante Lelê. Adquirido em janeiro, o atleta foi subutilizado na atual temporada. Não pagamento pode gerar transferban.

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Por conta do risco de transferban, o Fluminense corre para tentar propor um novo acordo com a equipe, antiga dona do passe de Lelê.

O jogador, que defende as cores do Fluminense desde 2023, quando havia sido adquirido, num primeiro momento, em contrato de empréstimo, é pivô de um desacordo financeiro que tornou-se problema judicial.

Apenas uma das cinco parcelas de pagamento pela transferência do atacante foi paga. A informação parte do jornalista Paulo Brito.

O Itaboraí Profute levou o Fluminense para a Câmara Nacional de Resoluções e Disputas (CNRD) por uma dívida de R$800 mil.

A primeira parcela, cujo vencimento foi em 28 de fevereiro, foi paga de forma parcial. Apenas R$400 mil foram quitados em abril, dois meses após o prazo contratual.

O pagamento aconteceu sem autorização ou aviso prévio do Fluminense ao Itaboraí Profute. Os outros R$400 mil, pertencentes a essa mesma parcela, foram pagos só em julho.

Resta ainda a grande parte da dívida, quatro quintos do total, a serem pagos. O valor bruto é de R$3,2 milhões.

A venda, selada em fevereiro, garantiu a compra de 70% do passe de Lelê. O valor total da movimentação ficou firmado em R$4 milhões, divididos em cinco parcelas de R$800 mil cada.

Essa é a situação de cada parcela:

  • 1ª parcela (vencimento em 28/02): paga em duas vezes, fora do prazo e sem autorização do credor.
  • 2ª parcela (vencimento em 28/04): não quitada.
  • 3ª parcela (vencimento em 30/06): não quitada.
  • 4ª parcela (vencimento em 30/08): não quitada.
  • 5ª parcela (vencimento em 30/10): não quitada.

Caso uma nova proposta financeira não seja enviada pelo Fluminense até a próxima semana, o Itaboraí Profute sinalizou que entrará com uma ação na Justiça Desportiva.

A segunda parcela, cujo prazo foi vencido em 28 de abril, é pivô de dura condição: caso a mesma não seja paga no tempo hábil estipulado pelo Itaboraí Profute, a equipe acionará o tricolor na CBF, que aplicará um transferban automático.

A assessoria de imprensa do Fluminense foi procurada pela reportagem do BTB Sports mas nenhuma resposta foi concedida. Caso haja algum retorno, esta matéria será atualizada.

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