Textor rebate provocações de Everson e critica arbitragem

Dono do Botafogo ironiza o goleiro do Atlético-MG, critica arbitragem e projeta os desafios pelo Brasileirão e Libertadores

O empate do Botafogo por 1 a 1 contra o Vitória, neste sábado (23), no Estádio Nilton Santos, custou a liderança do Campeonato Brasileiro ao time carioca. Ainda assim, o jogo não foi o único tema nas falas de John Textor, dono da SAF alvinegra.

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O norte-americano aproveitou a oportunidade para responder às provocações de Everson, goleiro do Atlético-MG, além de fazer críticas à arbitragem e projetar os desafios do Botafogo nos próximos dias, com decisões importantes no Brasileirão e na Copa Libertadores.

Após o empate sem gols entre Botafogo e Atlético-MG na última quarta-feira (20), válido pela 34º rodada do Brasileirão, Everson insinuou que Textor exerce pressão sobre a arbitragem brasileira. Na ocasião, o goleiro afirmou:

“Pelas circunstâncias do jogo, ficando com um a menos no primeiro tempo, é um ponto para se comemorar. Não era o que queríamos. Infelizmente, eles jogam assim, o pessoal do Botafogo quis gritar demais, quis arrumar muita confusão. O próprio dono (do clube) arruma muita repercussão fora, questionando arbitragem.”

Neste sábado, Textor rebateu de forma irônica e minimizou as declarações de Everson:

“Qual é o nome do goleiro do Atlético? Aparentemente, estou alugando um apartamento na mente dele por um tempo. Morando na cabeça dele. Ele comentou que faço barulho fora de campo sobre arbitragem. Não faço. Todos que acompanharam os casos de manipulação de resultados nos últimos anos sabem que apoio os árbitros. Quero que eles sejam bem pagos e recebam melhor treinamento. Ele pode continuar fazendo o trabalho dele dentro de campo, porque é um ótimo goleiro. E, quanto mais eu ocupar a mente dele, problema dele.”

Confusões extracampo

Textor também comentou os incidentes ocorridos no final do jogo contra o Atlético-MG. Na ocasião, as expulsões de Alexander Barboza e Luiz Henrique, além de um desentendimento entre seguranças dos clubes, geraram clima tenso no gramado e fora dele. Luiz Henrique chegou a arremessar uma garrafa em direção aos seguranças adversários.

“Não é bom ver um jogo com esse tipo de incidente. Mas eu não olho para trás. A atmosfera que eles (Atlético-MG) criaram foi de um jogo sem torcida. Isso é horrível para os dois times. Acho que foi a pior atmosfera que vi desde a Covid. Não há energia. Não é bom para o time da casa e para o visitante. Não acho que eles condicionaram a final. Acho que temos de jogar bem e ganhar o jogo.”

Críticas à arbitragem

Sobre o empate com o Vitória, Textor demonstrou insatisfação com a condução do árbitro Ramon Abatti Abel, especialmente em relação aos acréscimos:

“Fiquei muito surpreso que, depois de toda a perda de tempo, as lesões, o antijogo intencional, ele deu apenas seis minutos de acréscimos. Acho que foi estranho. Se ele vir o jogo de novo, vai aprender sobre o próprio trabalho. Mas, também, não foi por isso que empatamos. Se ele desse mais três minutos, não há garantia de que ganharíamos. Mas foi algo curioso, não?”

Foco nas decisões

Mesmo com a perda da liderança para o Palmeiras, Textor demonstrou confiança no time e projetou as próximas partidas como verdadeiras finais:

“O Campeonato Brasileiro é ganho por pontos, não acredito que Botafogo e Palmeiras vão ganhar por algum critério de desempate. Estamos empatados em 70 pontos. Vamos para São Paulo, gostamos de jogar no estádio deles, vamos bem no estádio deles. Infelizmente, nos últimos jogos, não conseguimos os três pontos. É frustrante, porque temos muita posse, muitos chutes, muita qualidade. Gostamos de enfrentar o Palmeiras, e você já viu isso antes.”

Além do duelo contra o Palmeiras, na terça-feira (26), no Allianz Parque, o Botafogo terá a final da Libertadores contra o Atlético-MG, no sábado (30), em Buenos Aires. Textor reforçou o otimismo para os momentos decisivos.

“Temos duas finais, o Brasileirão e a Copa Libertadores. O gol vai sair cedo ou tarde, quando sair, vai abrir a porteira. É um jogo de oportunidades, momentos estranhos. Achamos que poderíamos ter feito gols nos últimos jogos. Isso se resolve. Estamos onde estamos, e vamos responder à altura.”

O Botafogo entra em campo pressionado, mas confiante em buscar os títulos que marcarão sua temporada de 2024.

Leia mais: Botafogo tropeça e perde a liderança do Brasileirão

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