Zubeldía defende Calleri após passar mais um jogo em banco

Atacante argentino não marca desde setembro

O técnico Luís Zubeldía cedeu entrevista após a vitória do São Paulo de 2 a 1 sobre o Athetico-PR na noite de sábado (9), no Morumbis, em jogo válido pela 33º rodada do Brasileirão.

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Zubeldía falou sobre a fase que vive o atacante Calleri, que não marca um gol a mais de um mês. Assim como foi na vitória sobre o Bahia no meio de semana, Zubeldía foi perguntado sobre a decisão de manter Calleri na equipe. Novamente saiu em defesa do centroavante.

“Acredito que pode ser uma fase. Ele poderia ter feito um gol tranquilamente, às vezes a bola pega e entra na fase positiva. É um atacante que necessita de assistências dos volantes, e estamos jogando mais com os atacantes do que com os volantes. Ou da chegada dos laterais, de bons cruzamentos. Às vezes o perfil da equipe diminui as possibilidades para um centroavante como ele.”

Zubeldía também afirmou que a equipe tricolor vem conseguindo formar o resultado mesmo sem precisar de Calleri. Seu último gol foi feito no final de setembro.

“Hoje (sábado) não fez um gol, não vem fazendo, mas vem trabalhando bem, é referência no ataque, sabemos o que significa para a equipe. Trabalha para a equipe. Claro que quero que faça gols, mas a equipe não está tendo esse problema”, citou Zubeldía.

A má fase vem influenciando a relação do argentino com a torcida. Vaias foram escutadas no momento em que o atleta foi substituído por André Silva.

Para piorar, ele viu do banco o reserva entrar e marcar o gol que selou a vitória Tricolor com apenas três toques na bola.

“Não sou de trocar o centroavante, principalmente quando está consolidado, principalmente quando é um jogador com muita energia, que nos dá muita personalidade, como Calleri. No caso do André, ele se saiu bem, entendeu o seu papel. Ele sempre teve boa energia. Estou feliz com ele e seu papel na equipe. É importante.”

“O André teve sua participação e foi bem nela. Eu falei com ele e disse: ‘Estou muito satisfeito com você.’ Eu sempre digo que, nos times grandes, isso acontece. Há um jogador que faz bons jogos, mas não joga sempre. É um papel que você tem que saber assumir dentro da equipe. Porque times grandes são assim”, explicou Zubeldía.

“Por ser seu primeiro ano, o André jogou bastante”, avaliou o comandante argentino. “Ele se saiu bem, entendeu seu papel e sempre tem demonstrado boa energia. Quando cabe a ele jogar cinco minutos ou quando começa jogando, ele faz com muita energia. Quando ele precisa jogar pela direita, vai muito bem, e, quando precisa jogar pela esquerda, como jogou contra o Botafogo, também vai bem. Então, estou satisfeito com ele e com o papel dele dentro da equipe. É importante.”

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