Tendo passagens por alguns clubes gigantes do futebol brasileiro, como Cruzeiro, Fluminense e Botafogo, Bruno Silva vive uma temporada de altas emoções aos 38 anos de idade.
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O volante fez um feito curioso: conquistou três acessos na mesma temporada. Primeiro, conquistou o acesso à Série D do Campeonato Brasileiro com o Joinville. Em seguida, conquistou o acesso para a Série A do Campeonato Paranaense com o Paraná Clube. Por fim, conquistou o acesso à Série B com o Remo.
Além do âmbito esportivo, Bruno viveu um ano fora da curva no quesito pessoal. O volante enfrentou um tumor na virilha, que inclusive o tirou de ação durante a reta final de temporada pelo Remo. Posteriormente, descobriu-se que o tumor é benigno e Bruno pretende seguir com a carreira.
O tumor, inclusive, já foi operado e Bruno está bem de saúde, sem nenhuma complicação por conta do procedimento cirúrgico. Mesmo com idade avançada, segue, segundo sua avaliação, em condições de performar e atingir novos objetivos.
Antes mesmo de receber o resultado da biópsia, Bruno foi confirmado como novo reforço do Rio Branco-ES para a disputa do Campeonato Capixaba e da Série D do Campeonato Brasileiro em 2025.
Em entrevista à Band.com, Bruno falou sobre todos esses assuntos.
O susto de descobrir o tumor
“Foi um susto muito grande né. Porque a gente pensa que nunca vai acontecer com a gente. Então fui pego de surpresa, mas Deus intercedeu. Minha família, do meu lado, também me ajudou bastante. Eu fiz essa cirurgia. Fiquei triste. Mas foi bem sucedida.”
Bruno também comentou sobre aceitar a proposta do Joinville no começo da temporada. Pelo clube, conforme dito anteriormente na reportagem, conquistou o acesso à Série D.
“No começo eu fiquei com um pouco de receio, por ser um clube sem calendário. Mas na minha carreira eu gosto desses desafios. Nada melhor do que olhar para trás e ver que você conseguiu o objetivo.”
O volante também falou do seu período no Paraná Clube, por onde conquistou o acesso à elite estadual. Bruno contou sobre a pressão de não marcar seu nome negativamente num grande clube.
“Essa história de acabar o clube não era da boca para fora. Era real. Se a gente não conseguisse o acesso, o Paraná corria risco de fechar as portas. Essa história a gente conversava todo dia, que nosso nome podia ficar marcado na história negativamente em um grande clube. Então nós ajudamos o Paraná a voltar para a elite no ano que vem, para poder montar um time forte e voltar para a Série D.”
O volante também comentou sobre a festa da torcida do Paraná, comparando com as noites de Libertadores e Copa do Brasil que viveu pelos clubes gigantes que já defendeu.
“Não chega a ser a maior festa que vi, mas não deve nada para outras que já vi na Libertadores ou na Copa do Brasil.”
Por fim, mas não menos importante, Bruno falou sobre seu tempo no Remo onde, conforme dito anteriormente na reportagem, conquistou o acesso à Série B.
“Eu sempre escutei falar da paixão do Pará, mas a gente não tem dimensão. Vi 55 mil pessoas no estádio. É uma coisa absurda. Abraçar o time quando está no momento bom é fácil. Mas abraçar na Série C, aí você vê mesmo a paixão.”
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