O treinador Mano Menezes avaliou a vitória por 1 a 0 do Fluminense sobre o Cruzeiro. O confronto foi disputado no Maracanã na última quinta (03), em partida válida pelo Campeonato Brasileiro.
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O treinador avaliou a postura do Fluminense na partida, rotulando como ‘comportamento de jogo importante’.
“A equipe teve comportamento de jogo importante. Era o que, conversando entre a gente, nos faltou. Tivemos coragem de marcar na frente. Tivemos posicionamento na maior parte dos casos para inibir o adversário. Isso deu um pouco de confiança para a equipe.”
Sobre as mudanças feitas durante a partida, Mano explicou que segue critérios técnicos e não avalia as substituições a serem feitas conforme a crítica do torcedor, que, segundo ele, ‘muitas vezes pega no pé de determinados jogadores’.
“Precisamos estar todos muito próximos, se ajudando bastante, com humildade, pouca vaidade, competir todo o jogo como competimos hoje. Eu tenho certeza que o torcedor vai estar ao nosso lado com mais paciência. Não temos medo de cobrança. Vamos trabalhar para que seja melhor sempre.”
Jejum de vitórias preocupa?
“A gente tem um pouco de experiência nisso. Já viu que quando uma equipe está muito mal colocada como estávamos, você consegue muitas vitórias, depois vem um jejumzinho. Ninguém gosta. Aconteceu com a gente também. Era importante dar uma resposta em termos de resultado hoje porque é a reta final do que temos que fazer para nos colocar melhor no campeonato.”
Havia alguma vantagem pelo time conhecer Diniz?
“Eu não vejo vantagem nem desvantagem. Exatamente por isso. O time conhece o técnico, mas o técnico conhece também o time. Acho que o futebol não basta você conhecer o que o outro faz. Se ele fizer bem é difícil neutralizar. Não basta as suas ideias, o mais importante é a execução e como os jogadores fazem. Hoje nós conseguimos roubar duas bolas na frente, é porque é início de trabalho, porque depois não vai roubar. Vai fazer tão bem que não vai conseguir roubar, como a gente roubou a bola lá na pressão.”
Qual a sensação de enfrentar Diniz pela primeira vez desde a saída dele?
“A gente sabia que era início de trabalho, então fez parte da estratégia que a gente estabeleceu para o jogo, tentar tirar uma vantagem disso. Acho muito bonito o sentimento que o Fluminense tem em relação a Diniz. Acho que é uma das coisas mais bonitas que existe no futebol, esse respeito e essa admiração por quem passou, construiu, venceu. Mas a nossa gratidão era antes dos 90 e agora vai continuar depois dos 90, mas durante o jogo a gente era o nosso adversário e nós fizemos o máximo para poder vencer e felizmente conseguimos.”
Como avaliar as dificuldades do Fluminense na partida?
“Eu estava aí com dois homens fazendo profundidade o tempo inteiro, criou algumas dificuldades para a nossa defesa, no segundo tempo melhoramos isso, mas o jogo ia ser lá e cá também, a gente sabia disso, o Cruzeiro ia nos criar dificuldades defensivas, mas nós também criamos dificuldades para eles.”
Mudanças feitas durante jogo e cobrança da torcida
“Não vou me omitir de tomar as decisões eu preciso tomar por estar sendo vaiado por estar sendo cobrado. Está na moda a gente tem que entender que é assim. Agora todo mundo pensa que pode tirar todo mundo a hora que quer. Mas a gente tem uma boa contribuição para dar para a equipe nessa hora de pressão extrema. Já passamos muitas vezes por isso, se não tivesse capacidade para estar aqui e poder entender esse processo todo, não tinha aceitado o convite para dirigir o Fluminense nas circunstâncias que estava. Você não pode ter medo de errar, senão você não joga, mas a escolha do Manoel é porque a gente também sabia que o ataque era muito rápido do adversário. Manoel é um jogador de mais velocidade para fazer junto com Thiago nas coberturas dos dois lados.”
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