Hugo Moura celebra relação: “entendi rápido o que é jogar no Vasco”

Volante afirma quase ter desistido do futebol e hoje é consolidado um dos pilares do Vasco da Gama

A relação entre Vasco da Gama e Hugo Moura tem sido impecável no sentido da torcida cruzmaltina abraçar o atleta. Ele, que chegou em meio a muita desconfiança e tendo sido revelado no grande rival, rapidamente ganhou o carinho e a confiança do adepto vascaíno e segue construindo uma bonita relação com a bancada de São Januário.

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Aos 26 anos, o volante diz acreditar estar vivendo a melhor fase da sua carreira. Com passagens por Flamengo, Athletico Paranaense e Coritiba, o jogador defende as cores do Vasco desde o começo de 2024.

Ele chegou emprestado pelo Athletico mas tem a sua permanência para a próxima temporada praticamente garantida. A relação do médio com a equipe carioca mostra-se cada vez mais benéfica para ambas as partes.

“Creio eu que é um dos melhores momentos da minha carreira, estou muito feliz de vestir essa camisa. Joguei muitas vezes contra o Vasco, então a gente sabe o que a torcida pede, o que o clube pede. Acho que tem que ter vontade aqui, nunca desistir. Sei que o jogo em São Januário para o adversário é muito difícil ganhar do Vasco. Eu entendi muito rápido o que é jogar no Vasco da Gama.”

Apesar da boa relação atualmente, Hugo teve um cartão de visitas conturbado na sua chegada ao Vasco. Numa das suas primeiras partidas pelo clube, a terceira para ser mais específico, o jogador cedeu uma chance clara de gol ao Athletico, seu ex-clube, assim como recebeu um cartão vermelho por uma entrada violenta, deixando o Vasco com um a menos no que foi uma derrota por 1 a 0 na Ligga Arena.

Para Hugo, esse lance foi marcante não só para ele, mas para quem está ao seu lado: “Cara, eu sofri demais. Não só eu, como toda minha família sofremos demais naquele lance.” 

“Saí do campo com 30, 35 mil pessoas gritando meu nome, eu saindo de campo expulso. Mas o futebol faz o jogo virar muito rápido, é muito dinâmico. Mas você tem que estar preparado. Porque, se eu chego contra o Athletico aqui e boto na minha cabeça que vai acontecer tudo de novo, não iria dar certo.” ele completou.

Como dito ao começo da matéria, Hugo é revelado pelo grande rival do Vasco, o Flamengo. Ele comentou sobre o assunto e sobre como foi lidar com esse peso ao chegar no cruzmaltino.

“A gente sabe que tem uns que falam ‘ah veio do Flamengo, veio do Athletico, preto e vermelho, rubro-negro…’. Às vezes eles ficam em dúvida sobre o que a gente pode entregar dentro de campo. Muitas coisas me ajudaram nessa retomada contra o Athletico, eu sei que aquele lance não significa quem eu sou. Aconteceu, foi um aprendizado na minha vida. Mas não é fácil jogar em rival (risos). Fica muita dúvida, as pessoas acham ‘ah, você errou o lance porque já jogou lá’, mas não é assim. Eu sempre vou honrar a camisa do clube que eu passar porque é o clube que pode mudar minha vida, vida da minha família, do meu filho. Então vou dar a vida por essa camisa que estou vestindo hoje, que é a do Vasco.”

Mais ofensivo

Sobre sua função em campo, Hugo Moura revelou que Rafael Paiva, treinador do Vasco, pede que ele pise mais na área, exercendo um papel mais ofensivo por muitas das vezes.

“Ele dá liberdade para chegar na frente, pisar na área para fazer o gol. Ele fala que vai sempre sobrar uma bola. Você vê no lance do gol do Vegetti contra o Athletico, o Piton faz o cruzamento, eu vou para a frente do Thiago Heleno, ele não sabia onde marcar. A bola foi e o Vegetti fez o gol. Então dificulta muito para a linha de defesa do adversário.”

Foco na Copa do Brasil

Sobre o desafio diante do Atlético-MG, Hugo Moura foi otimista e projetou um jogo difícil, mas tendo um Vasco plenamente com capacidade de competir contra a equipe mineira e buscando ir para uma final nacional pela primeira vez em 13 anos.

“A gente está com o pensamento positivo demais nessa Copa do Brasil por tudo que a gente vem construindo. A gente sabe que é um jogo difícil, vamos enfrentar uma equipe de primeira do futebol brasileiro, mas a camisa do Vasco é muito pesada, a gente sabe disso. Vamos dar o nosso melhor para conquistar esse objetivo porque o clube merece, a torcida merece e todos nós do grupo merecemos também ser campeões. E levantar um pouco a nossa moral, a moral do clube, dos torcedores, que vêm de muita luta e muita batalha nesses anos que não foram fáceis Vamos fazer de tudo para dar alegria a eles. Não vai ser um jogo fácil. Temos que encarar de igual para igual lá porque, quando vierem aqui para o nosso caldeirão, a gente sabe que eles vão sofrer também.”

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