No Palmeiras, para além de tudo que ocorre dentro de campo, com a disputa pelo título do Campeonato Brasileiro, o momento é por definição das marcas que estamparão o uniforme da equipe em 2025. A presidente Leila Pereira busca confirmar quais serão as empresas representadas no uniforme palestrino até o começo de outubro.
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Apesar de contar hoje com duas empresas das quais Leila é dona estampando o seu uniforme, casos de Crefisa e Faculdade das Américas, a tendência é por nenhuma das duas estarem na frente da camisa alviverde para a próxima temporada.
No caso da Crefisa, seria a primeira vez desde 2014 que a marca não está estampada no uniforme do Palmeiras. Há exatos 10 anos a empresa patrocina o clube e é seguro demarcar esse período como sendo o de retomada financeira do time no cenário nacional e internacional.
Durante o evento de lançamento da sua candidatura à reeleição, Leila evitou detalhes, como valores. No entanto, conforme apuração do ‘Globo Esporte’, a meta é buscar em torno de R$150 milhões em novos patrocínios para a próxima temporada. Isso, evitando acordo de exclusividade, como é com as atuais patrocinadoras do clube.
Isso representaria um aumento significativo na capacidade de investimento do Palmeiras, que atualmente recebe em torno de R$81 milhões fixos do contrato com a Crefisa e a Faculdade das Américas, valor esse que pode ser estendido a R$120 milhões a depender de bônus por conquistas.
O valor é praticado desde 2019 e não sofreu reajuste desde então, mesmo com a renovação em 2021. O departamento de marketing do Palmeiras já está terminando o período de concorrência para as marcas que queiram patrocinar a equipe.
Os nomes que demonstraram interesse são mantidos em sigilo. Para alcançar o valor estipulado, o Palmeiras tenta acordos com empresas de diferentes áreas, visando ocupar todos os espaços disponíveis no uniforme.
“Meu diretor de marketing (Everaldo Coelho da Silva) está no mercado, buscando parceiros. Daqui uns 10 dias isso vai estar resolvido com relação a valores. E aí se a Crefisa decidir cobrir a proposta, vou submeter o meu valor para o Conselho de Orientação e Fiscalização, porque eu não posso, eu presidente do Palmeiras, aceitar uma proposta da Crefisa.” disse Leila, durante evento pela sua candidatura à reeleição.
A continuidade da dominância financeira do Palmeiras em relação aos demais clubes do futebol brasileiro parece ter sua manutenção prevista conforme os acordos desejados por Leila Pereira e sua cúpula. Ainda restam mais trâmites financeiros a serem resolvidos, mas é fato que a presidente do clube tem visão lucrativa quanto ao que pode oferecer o Palmeiras às marcas.
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