Mano Menezes explica gesto de ‘banana’ para torcedor

Veja o que o técnico Tricolor falou na coletiva

O técnico Mano Menezes participou da entrevista coletiva após o jogo, com a derrota de 1 a 0 para o Botafogo, o treinador reclamou da arbitragem, falou até sobre John Textor e explicou a banana’ que deu em direção a um torcedor tricolor.

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Primeiro, sobre o gol tomado na reta final, o comandante considerou que seria uma covardia falar sobre Felipe Melo. Nos acréscimos da partida, ele entrou como volante no lugar de Nonato, que saiu de campo na ambulância após sofrer uma pancada no nariz, e poucos minutos depois, Melo perde a bola dentro da própria área e toma o gol botafoguense, o único da partida.

“Falar sobre Felipe Melo hoje seria quase que uma covardia, eu vou me permitir não falar dele. Acho que não seria correto”, limitou-se.

Banana?

A transmissão do Premiere flagrou o técnico do Fluminense mandando uma “banana” para um torcedor Tricolor. Na sequência, ele teria chamado o mesmo para a briga ao supostamente dizer “Depois é eu e você”.

Sobre a discussão com um torcedor, Mano procurou levar no bom humor.

“A questão de beirada de campo é assim. Tem dia que você manda beijo, tem dia que você manda banana. É chato, existe em todos os lugares. Se com 20 minutos você já tem coisa para estar criticando é porque você é chato. Aí merece uma banana”, disse.

Arbitragem

Mano Menezes seguiu e respondeu pergunta sobre arbitragem. Para ele, houve pênalti em Germán Cano. O comandante tricolor reclamou do critério recente da arbitragem e falou até mesmo sobre a pressão imposta por John Textor, dono da SAF do Botafogo.

“Para nós, foi pênalti. Eu fico muito intrigado com essas coisas. Porque tem hora que o VAR resolve, outras horas o VAR chama por lances muito menores que esse. Respeitou também no segundo lance. Embora tenha acontecido um erro, na minha opinião, quando o Gregore faz a alavanca para botar a perna ele não toca na bola. Então ele toca em Felipe. Se ele toca em Felipe, é falta. Mas é minha opinião. A gente já viu marcar falta em lances como esses muitas vezes, mas hoje o árbitro resolveu não marcar, e nós tomamos um gol assim.”

“Não sei se existe uma pressão externa que foi feita bastante forte de autoria do dono da SAF do Botafogo (John Textor). Se intimidou alguma coisa porque nesse ano o pessoal está sensível para caramba para analisar ou para dar um pênalti contra, para marcar uma falta e anular um gol. O pessoal está mais sensível do que nos outros anos. Isso é ruim porque vai levar outras pessoas a fazer pressão. A pressão é sempre ruim de um modo geral, mas quando você vê que a pressão surte efeito, você se sente também no direito de fazer”, encerrou.

Como fica?

Mano Menezes não vive uma fase boa quanto a resultados de clássicos. Em seu segundo clássico carioca, somou duas derrotas, uma contra o Vasco em agosto, por 2 a 0 e agora, contra o Botafogo, por 1 a 0.

Com o Campeonato Brasileiro acabando, restando 12 jogos, o Flu fica em uma posição complicada e perigosa, com chances reais de cair para a segunda divisão caso não tenha mudanças. Com isso, o torcedor já vem de olho e começando a desconfiar de seu comandante.

Com a derrota, o Flu entra na zona de rebaixamento após vitórias de Corinthians e Vitória, que empurraram o Tricolor para dentro. O time então fica na 18º posição, com 27 pontos conquistatos.

Já o líder do campeonato, o Botafogo, segue sonhando com o título brasileiro e se encontra na primeira colocação, com 6 pontos a mais que o vice-líder Palmeiras. O Glorioso soma 56 pontos até aqui.

Leia mais:Botafogo supera Fluminense com gol nos acréscimos

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