O atacante Rodrygo, da Seleção Brasileira e do Real Madrid, admitiu chateação por ter ficado de fora da listagem de 30 indicados para o prêmio Bola de Ouro, que condecora o melhor jogador da temporada no futebol europeu.
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Apesar de uma temporada de muita eficiência no Real Madrid, que terminou com a conquista da Liga dos Campeões, Rodrygo sequer esteve entre os trinta indicados. O Real Madrid, contudo, teve sim um representante brasileiro, Vinicius Júnior.
Para Rodrygo, não estar entre os 30 indicados para a Bola de Ouro é uma frustração. O atacante acredita que produziu o suficiente para estar na listagem e comentou sobre o assunto.
“Eu fiquei chateado. Acho que pela temporada que eu fiz, eu merecia estar entre os 30, fiz por merecer. Não é desmerecendo ninguém também, todo mundo que está lá fez um ótimo trabalho. Mas acho que eu merecia estar lá.”
Nesse mesmo bate-papo, que foi cedido com exclusividade ao ‘Globo Esporte’, Rodrygo admitiu que havia sim uma pressão para a Seleção Brasileira desempenhar com Dorival Jr. após os maus resultados recentes.
“Sem dúvidas, havia esse senso de urgência, a gente estava, vamos dizer assim, desesperado para ganhar logo o jogo. A gente estava bem concentrado e todo mundo tinha em mente que a gente tinha que sair logo dessa situação, que as vitórias tinham que voltar a acontecer, então foi muito bom ver a concentração de todo mundo. Talvez a gente não tenha feito o nosso melhor jogo, mas depois no final a conversa foi o mais importante era a vitória e agora para os próximos jogos a gente corrige tudo que tem para corrigir, mas estava todo mundo no mesmo foco, todo mundo concentrado. E que bom que deu certo.”
Apesar de novo, Rodrygo já defende a Seleção Brasileira há quatro anos e experienciou muitos momentos com ela, inclusive uma Copa do Mundo, em 2022. Ele comentou sobre o que é a pressão da torcida sobre a Amarelinha.
“Acho que o povo, querendo ou não, está um pouco mal acostumado com as nossas gerações passadas que sempre ganhavam, sempre encantavam e a gente está tentando reconquistar isso. É normal, o torcedor brasileiro sempre vai querer que a seleção vença os jogos por 5 a 0, sempre vai querer que a gente domine o jogo inteiro. Às vezes é difícil isso acontecer, mas é o que a gente está tentando. E é normal, a gente sabe que isso vem com o tempo, que ainda é um trabalho novo. Quando a gente venceu a Inglaterra a esperança do torcedor mudou, depois as coisas não saíram tão bem. Mas acho que sim, pode ser um jogo, pode mudar tudo, mas o bom é que todo mundo aqui tem a mente tranquila, está todo mundo na mesma direção, então a gente vai tentar não se abalar com essas coisas, sabe?”
O atacante também comentou sobre a expectativa em cima do desempenho da Amarelinha diante do Paraguai, na próxima terça-feira (10). Ele revelou que há uma cobrança interna dos próprios atletas para um melhor desempenho nesse novo confronto.
“Sim, com certeza. Acho que todo mundo é consciente que não fizemos o nosso melhor jogo (contra o Equador). O mais importante era a vitória. A gente tinha que tomar essa confiança de vencer. E acho que é natural que no próximo jogo, depois dessa vitória, a gente já entre um pouco mais tranquilo. Querendo ou não, a gente entrou com um certo peso, assim: “pô, tem que ganhar, tem que ganhar de qualquer jeito.” E acaba que, às vezes, com o nervosismo, a tensão do jogo, as coisas não saem como você quer. Então, pode ter sido isso que atrapalhou um pouco a gente. Mas, agora, espero que no próximo jogo, com essa vitória, com a confiança que a gente teve no jogo do Equador, contra o Paraguai dê tudo certo, a gente jogue mais leve, mais feliz e as coisas saiam bem.”
Rodrygo e a Seleção Brasileira entram em campo na próxima terça-feira (10), quando enfrentam o Paraguai em Assunção pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Será o segundo confronto dessa data FIFA. No primeiro, diante do Equador, o Brasil venceu por 1 a 0, com gol de Rodrygo.
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