Dentro do Corinthians, parceiros de Augusto Melo são investigados por envolvimentos criminosos e ganha manchete. O ex-diretor de futebol do Corinthians, Rubens Gomes, afirmou que “o crime organizado está se instalando no Corinthians”. De acordo com Nicola, foi apurado que autoridades investigam o Caso VaideBet e afirmam que o PCC, a maior facção criminosa de São Paulo, já entrou no Parque São Jorge.
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“São vários movimentos suspeitos”, afirma uma fonte, citando pessoas que sustentam o presidente Augusto Melo. Segundo Nicola, são três parceiros do dirigente na mira da Polícia e do Ministério Público. Um deles apareceu recentemente nos noticiários sobre aportes generosos na gestão de Augusto.
O segundo atua como braço direito do presidente Augusto, no controle das mais variáveis tarefas. O terceiro é um velho conhecido da polícia devido a sua atuação em outro clube de futebol paulista e das suspeitas de participação com o crime organizado. Segundo a mesma fonte, ele tem auxiliado Augusto em decisões ligadas ao futebol profissional e da base.
Rubens Gomes prestou depoimento como testemunha no caso e afirmou: “Minha grande preocupação é o crime organizado se instalando no Corinthians. O Corinthians é um clube familiar e precisamos tomar cuidado com isso. A instituição está acima de tudo, acima de qualquer vaidade. E se o Conselho não tirar o Augusto, a Justiça tira”.
Nesta segunda-feira, o Conselho Deliberativo do Corinthians se reúne para discutir um pedido de impeachment do presidente Augusto Melo. O encontro foi pedido por membros do conselho indignados com a promessa de pagamento de R$ 25,2 milhões de comissão a Alex Cassundé pela intermediação do contrato de patrocínio máster com a empresa VaideBet. Cassundé admite à polícia que não teve participação no acordo e não solicitou pagamento de qualquer valor.
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