O Flamengo anunciou, na manhã desta segunda-feira, o falecimento do ídolo Adílio, aos 68 anos. O ex-meia tratava um câncer de pâncreas e estava internado em um hospital da Zona Oeste do Rio.
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Em março, ele precisou passar por uma cirurgia para correção de problemas na coluna. Apesar de o procedimento ser um sucesso, o quadro piorou e, nos últimos dias, entrou em estado delicadíssimo. Ele vinha recebendo visitas constantes de amigos e ex-companheiros.
Pelo rubro-negro, o ídolo ficou marcado pela conquista da Libertadores e do histórico Mundial de 1981, marcando gol na final, contra o Liverpool. Além disso, ele foi tricampeão brasileiro e é o terceiro jogador que mais vestiu a camisa do Flamengo, com 615 partidas.
Nascido em 15 de maio de 1956, Adílio estreou nos profissionais do Flamengo em 27 de abril de 1975, aos 18 anos. Anos mais tarde, junto com Zico e Andrade, ele formaria o melhor meio-campo da história da equipe carioca.
Em 2019, seu busto foi esculpido na sede da Gávea, como uma forma de homenagear o ídolo em vida. Em maio, ele recebeu homenagens no Museu do Flamengo, em evento que contou com a presença de familiares e amigos.
Uma das histórias mais curiosas envolvendo o meia aconteceu em 1979, quando Pelé, com 39 anos na época, aceitou um convite para jogar um amistoso beneficente com a camisa do Flamengo. O impasse aconteceu na hora de decidir quem deixaria o time para a entrada do Rei. Ninguém quis ceder e o escolhido foi o camisa oito, vetado pelo departamento médico. Anos mais tarde, ele revelou que não teve problema físico, e foi cortado do amistoso por ser ‘muito bonzinho’.
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