A noite desta sexta-feira (28) será de duelo entre seleções pela Copa América. O Brasil enfrenta o Paraguai pela segunda rodada da fase de grupos da competição.
O confronto entre as duas equipes carrega muita tradição, mas além disso, um dado interessante: tratam-se das duas seleções com mais jogadores atuando no Campeonato Brasileiro. Detalhe: o Brasil não é quem lidera essa estatística.
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Esse levantamento foi feito pelo Globo Esporte, que identificou que o Paraguai tem cinco jogadores atuando na primeira divisão nacional do futebol brasileiro. A seleção Brasileira é quem vem em segundo nesse ranking, com quatro jogadores.
O Paraguai ainda conta com diversos atletas que já passaram pelo Brasil, como Balbuena e Matías Rojas, ex-Corinthians, Júnior Alonso, ex-Atlético-MG, e Derlis González, ex-Santos.
Além disso, a adversária do Brasil ainda tem uma outra conexão com o Brasil na sua seleção: um jogador nascido no Brasil. Trata-se do goleiro Carlos Coronel, natural de Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul, na fronteira entre os países.
Sobre essa relação com o Brasil, recentemente Carlos Coronel cedeu entrevista ao site de estatísticas esportivas FlashScore.
“Eu sempre tive raízes paraguaias. A minha mãe é paraguaia, só que eu nunca procurei a seleção. Eu venho agora, há quatro, cinco anos jogando de fato, tendo minutos. Então, no ano passado eu conversei com o meu tio, que é paraguaio e que vive no Paraguai. Ele tem um amigo na Federação e entrou em contato. Depois, eles entraram em contacto comigo e começamos a fazer o processo (de naturalização).”
Sua primeira convocação para a Seleção Paraguaia veio somente em 2023. Ele contou sobre a decisão de optar por defendê-la.
“Foi uma decisão minha, um pouco mais do coração também, porque, querendo ou não, nasci no Brasil, mas eu sou da fronteira, a minha família também, tenho raízes paraguaias. No fim, foi uma grande conquista profissional e pessoal poder defender a seleção paraguaia. Sabia que seria difícil também defender o Brasil.”
O Brasil, por sua vez, tem um jogador com ascendência paraguaia: o atacante Pepê, cuja mãe nasceu no país vizinho e chegou a receber e recusar convite para jogar na seleção “albirroja”.