A manhã dessa segunda-feira (03) foi de repercussão noticiosa de um incidente preocupante para o futebol belga e para o Vasco da Gama. Isso, pois o Standard Liège, um dos clubes gerenciados pela empresa norte-americana 777 Partners, acionista do clube carioca, bloqueou voluntariamente o acesso às suas contas.
A medida foi denunciada por um potencial comprador ao jornal local RTBF, que cobre o dia a dia esportivo dos clubes do país. Esse comprador indicou que solicitou, de forma sigilosa, o acesso às contas do clube, visando consultar a saúde financeira da instituição. Contudo, esse acesso foi negado.
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O episódio é só mais um capítulo da conturbada relação entre os empresários norte-americanos e a gerência administrativa do clube belga, que foi vendido à 777 há apenas algumas temporadas.
A relação entre o clube e a empresa tem se tornado bélica judicialmente e midiaticamente também, pois fortes críticas vão sendo feitas por aqueles que comandam o clube à empresa em virtude de seus nuances administrativos.
As críticas também são incorporadas pelos torcedores, que reclamam de uma gestão distante, pouco eficiente e com suspeitas de fraude financeira por meio das contas do clube.
Tudo isso despertou a atenção do noticiário internacional, que há algumas semanas vem reportando a situação da empresa não só no Standard Liège, mas nos demais clubes administrados pelo conglomerado empresarial americano.
O clima bélico é também vivido no Vasco, que nesse momento conta com uma liminar judicial que garante o afastamento temporário da empresa americana de seus poderes societários no clube. A medida facilita uma revenda, à qual vem sendo reportada há algumas semanas e já contaria com algumas empresas interessadas, segundo informações divulgadas.